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Medidas simples para evitar crises de refluxo

Postado: 13 de janeiro de 2016

Uma sensação de que a comida não caiu bem no estômago e que quer pegar o caminho de volta, acompanhada de azia e queimação, são sintomas de refluxo gastroesofágico, um problema digestivo que acomete 20% dos brasileiros.

O refluxo se manifesta quando uma válvula chamada esfíncter, que tem a função de impedir que o suco gástrico vá para o esôfago, não funciona corretamente e abre sem necessidade. Parte da comida e do suco gástrico pode voltar ao esôfago e causar queimação.

De acordo com o gastroenterologista Joaquim Prado Moraes Filho, professor-livre docente da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), ainda não se sabe por que o esfíncter não exerce corretamente sua função. “O que sabemos é que a genética é um fator importante para o aparecimento do problema”, diz.

Sintomas
Além de azia e da sensação de que a comida está voltando para a boca, o refluxo pode apresentar outros sintomas. “O suco gástrico pode ir para o pulmão, por exemplo, e causar asma, tosse seca e soluço”, diz Ricardo Barbuti, gastroenterologista do Hospital das Clínicas, em São Paulo. Também pode haver problemas odontológicos por causa da acidez do suco gástrico. Um exemplo é a perda da dentina, camada interna que envolve o nervo, o que leva à sensibilidade dos dentes.

Se não tratado, o refluxo prejudica a qualidade de vida da pessoa, porque dores e azia tendem a piorar com o tempo. Além disso, sem tratamento, o problema pode evoluir para a esofagite, caracterizada por machucados no esôfago, ou para o chamado Esôfago de Barret, uma alteração no tecido do órgão que causa câncer.

Tratamento
O tratamento farmacológico pode ser feito pontual ou cronicamente, de acordo com a gravidade da esofagite. “O tratamento com medicamentos é baseado em drogas que diminuem a secreção de ácido no estômago e nos pró-cinéticos, que aceleram o esvaziamento gástrico e tendem a contrair o esfíncter, dificultando a sua abertura sem necessidade”, diz o gastroenterologista Giovanni Faria Silva, professor da Faculdade de Medicina de Botucatu/Unesp (FMB). Nos casos mais graves, uma cirurgia pode fazer o esfíncter voltar a funcionar corretamente.

Prevenção
Evite alimentos gordurosos e doces – Como eles são digeridos mais lentamente pelo estômago, o processo aumenta a pressão dentro do órgão e força a abertura da válvula que separa o estômago do esôfago, o esfíncter. “Comidas com muita gordura também tendem a relaxar o esfíncter e fazer com que ele abra mais do que o normal, aumentando o risco do suco gástrico ir para o esôfago”, diz com o gastroenterologista Joaquim. Essa abertura ocorre também com a ingestão de doces.

Corte ou consuma refrigerantes moderadamente – O gás das bebidas gasosas relaxa o esfíncter e faz com que ele se abra sem necessidade, facilitando a saída do suco gástrico para o esôfago. “As bebidas à base de cola são as que mais relaxam o esfíncter”, diz o gastroenterologista Giovanni.

Não exagere nas refeições – Comer muito em uma só refeição faz com que o estômago tenha mais alimento para digerir. Consequentemente, o órgão se distende, o que leva ao aumento de pressão e à abertura do esfíncter.

Coma sem pressa – Segundo o gastroenterologista Joaquim, quando uma pessoa come rápido, ela engole ar junto com a comida. “O ar ingerido aumenta a pressão dentro do estômago e faz com que o esfíncter se abra sem necessidade”, diz. Por isso, o ideal é mastigar bem os alimentos e comer sem pressa.

Mantenha o peso – O sobrepeso e a obesidade aumentam a pressão no abdômen e no estômago. Com isso, o esfíncter se abre de maneira equivocada e o suco gástrico vai para o esôfago, causando o refluxo.

Não fume – “Substâncias presentes no cigarro, como o tabaco, estimulam a produção de suco gástrico e alteram o funcionamento do esfíncter. Esses dois fatores juntos contribuem, e muito, para que o conteúdo do estômago vá para o esôfago”, explica gastroenterologista Ricardo Barbuti.

Não durma até duas horas após a última refeição – Quando nos deitamos, a pressão dentro do abdômen aumenta naturalmente — e a pressão do estômago também. Se uma pessoa que tem tendência ao refluxo vai dormir com a barriga cheia, o risco de o alimento que está no estômago ir para o esôfago é maior. Por isso, é preciso esperar que parte da comida tenha sido digerida antes de se deitar.
FONTE: VEJA

Publicado por: Susga Diagnostico

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